SOBRE A PME


QUEM SÃO AS EMPRESAS DE MICRO, PEQUENO E MÉDIO PORTES?

QUAL A SUA CONTRIBUIÇÃO PARA A ECONOMIA?

QUAIS OS PRINCIPAIS SETORES DE ATUAÇÃO?

ONDE ELAS ESTÃO?

QUAIS SÃO AS TAXAS DE SOBREVIVÊNCIA?

QUAIS AS PRINCIPAIS CAUSAS DA MORTALIDADE?



Consulte a análise de dados de 2000 a 2010 aqui

 
 

 

QUEM SÃO AS EMPRESAS DE MICRO, PEQUENO E MÉDIO PORTES?


Critérios de Classificação

São dois os principais critérios para classificação da empresa por porte. Um é baseado na receita operacional bruta anual, conforme apresentado na Tabela 1. O outro leva em consideração a quantidade de empregados formais do estabelecimento. Ver Tabela 2.

A classificação do porte, pela receita operacional bruta anual, apresentada na Tabela 1, foi definida pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social), para delimitar a concessão de linhas das diversas linhas de crédito oferecidas. Esse critério também é adotado por outras instituições financeiras, que utilizam os mesmos valores base para classificação ou elegem outros valores.

 

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) definiu a classificação do porte, com base no número de empregados de cada estabelecimento.

 

As instituições de crédito preferem utilizar desdobramentos dos critérios de classificação com base no Faturamento Anual Bruto.

A classificação com base no número de empregados é mais utilizada por pesquisadores, pois utilizam dados históricos que são divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pelo Ministério do Trabalho.

Vale ressaltar que, tanto os Estados Unidos quanto a União Européia, utilizam o critério de classificação por número de empregados, com intervalos semelhantes aos do Brasil.

 

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QUAL A SUA CONTRIBUIÇÃO PARA A ECONOMIA?


As MPMEs (Micro, Pequenas e Médias Empresas) vêm se destacando, nos cenários nacional e internacional, pela sua contribuição na geração de empregos e no aumento da riqueza dos países.

Nos Estados Unidos e União Europeia, mais de 95% das empresas são de micro, pequeno e médio portes e empregam entre 60% e 70% pessoas, na maioria dos países.

Os números são semelhantes na América Latina.

No Brasil, de acordo com dados da RAIS (2011) existem 7,9 milhões empresas cadastradas no CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica). Dentre elas, cerca de 3,59 milhões geram pelo menos um emprego formal. Nesse grupo, as micro, pequenas e médias empresas (com até 499 empregados) somam 3,58 milhões, ou seja, representam 99,7% do total de estabelecimentos com pelo menos um empregado.

Em 2002, eram 2,44 milhões de MPME. Esse número aumentou para 3,58 milhões em 2011. Houve um crescimento de 47% em dez anos.

As MPMEs encerraram o ano de 2011 empregando mais de 30 milhões de pessoas, ou seja, foram responsáveis por 64,9% do total de empregos formais (46,3 milhões). Comparando com 2002, o número de empregos gerados por elas cresceu 58%.

As Tabelas 3 e 4 apresentam uma série histórica de dez anos para o número de estabelecimentos e a quantidade de empregos (saldos em 31/12), respectivamente. 

 
 
 

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QUAIS OS PRINCIPAIS SETORES DE ATUAÇÃO?


A maioria das MPMEs está concentrada em dois setores: Comércio (40,03%) e Serviços (35,02%). Veja as quantidades no Gráfico 1.

GRAFICO 1 - Quantidades de MPME por Setores de Atuação

Ano 2011

 

Fonte: Ministério do Trabalho

www.sgt.caged.gov.br. Consulta em 30.10.2012

  

Nos últimos dez anos, houve crescimento do número de MPMEs em todos os setores. Os setores de Construção Civil e Comércio foram os que mais cresceram (79% e 53%, respectivamente).

O Gráfico 2 apresenta o percentual de crescimento por setor, comparando o ano 2002 com 2011.

GRÁFICO 2 – Quantidade de MPME:crescimento percentual por setor

Período 2002 a 2011

Fonte: Ministério do Trabalho

www.sgt.caged.gov.br. Consulta em 30.10.2012

 

As MPMEs encerraram o ano 2002 com 19,01 milhões de empregos formais. Esse número cresceu para 30,05 milhões no final de 2011. A maioria dos empregos está nos setores de Serviços (10,9 milhões) e de Comércio (8,6 milhões). Veja no Gráfico 3. 

GRÁFICO 3 – Saldo de Empregos em MPME, por setores de atuação

Em 31/12/2011

 

Fonte: Ministério do Trabalho
www.sgt.caged.gov.br. Consulta em 30.10.2012

 

Houve crescimento no número de empregos gerados em todos os setores, principalmente na Construção Civil (120%) e no Comércio (81%), conforme apresentado no Gráfico 4.

GRÁFICO 4 – Saldo de Empregos em MPME, por setores de atuação

Período de 2000 a 2010

 

Fonte: Ministério do Trabalho
www.sgt.caged.gov.br. Consulta em 30.10.2012

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ONDE ELAS ESTÃO LOCALIZADAS?


A maioria das empresas de micro, pequeno e médio portes está concentrada na região Sudeste. São 1.778 mil empresas (49,67%) nessa região. Veja no Gráfico 5. No entanto, o número de MPMEs aumentou em todas as regiões do país.

GRÁFICO 5 – Quantidade de MPME por Região

Ano 2011

 

Fonte: Ministério do Trabalho
www.sgt.caged.gov.br. Consulta em 30.10.2012

 

O Gráfico 6 apresenta o percentual de crescimento de MPMEs por região natural. Houve crescimento em todas as regiões do país. Em termos percentuais a região Norte foi a que mais cresceu (90%) e em números absolutos, a região Sudeste (+ 478 mil empregos). 

GRÁFICO 6 – Quantidade de MPME: crescimento percentual por região natural

Período 2002 a 2011

Fonte: Ministério do Trabalho
www.sgt.caged.gov.br. Consulta em 30.10.2012

 

Quanto à distribuição dos empregos formais por região natural, a maioria dos empregados em MPME está situada na região Sudeste. São cerca de 15.575 mil (51,83%). Veja o saldo de empregos em 31/12/2011 no Gráfico 7.

 

GRÁFICO 7 – Saldo de Empregos em MPME por Setor

Em 31/12/2012

 

Fonte: Ministério do Trabalho
www.sgt.caged.gov.br. Consulta em 30.10.2012
 
 

 

Conforme apresentado no Gráfico 8, nos últimos dez anos, houve um aumento na quantidade de empregos formais em MPMEs de todas as regiões, destacando-se a região Norte que quase dobrou o número de empregos (+81%).

 
  GRÁFICO 8 – Empregos em MPME: crescimento percentual por região natural
 
Período 2002 a 2011
 
 
Fonte: Ministério do Trabalho
www.sgt.caged.gov.br. Consulta em 30.10.2012
 
 
 

 

QUAIS SÃO AS TAXAS DE SOBREVIVÊNCIA?


A importância das Micro, Pequenas e Médias Empresas vem crescendo a cada ano, no entanto, há um indicador que preocupa: a taxa de sobrevivência dessas empresas.2.

O Sebrae (2008) vem monitorando a sobrevivência e mortalidade das empresas paulistanas há de anos. O último levantamento realizado, 2000 a 2005, mostrou que 27% das empresas encerram suas atividades no primeiro ano, 38% fecham as portas até o segundo ano e 64% não sobrevivem após o sexto ano. Confira, no Gráfico 9, os dados do Observatório das MPEs do SEBRAE-SP.

 

Fonte: Observatório das MPEs do SEBRAE-SP. 10 anos de Monitoramento da Sobrevivência e Mortalidade de Empresas (SEBRAE-SP, 2008).

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QUAIS AS PRINCIPAIS CAUSAS DA MORTALIDADE?


O SEBRAE-SP (2008) vem monitorando, há 10 anos, a sobrevivência e a mortalidade das empresas paulistanas. O estudo apontou que não é possível atribuir a mortalidade a um fator único e sim um “conjunto de Fatores” ou uma sucessão de falhas.

A Tabela 5 apresenta os seis principais fatores contribuintes para o encerramento das atividades das empresas, apontando a evolução de cada fator ao longo do monitoramento. Veja também, na mesma tabela, as principais recomendações para evitar o seu fechamento.

TABELA 5 - As Principais Causas da Mortalidade das Empresas

 

Fonte: Observatório das MPEs do SEBRAE-SP. 10 anos de Monitoramento da Sobrevivência e Mortalidade de Empresas (SEBRAE-SP, 2008).

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